Intolerância à lactose: veja os sintomas!

Em 2017, uma pesquisa realizada pelo Intituto Datafolha apresentou que 35% da população apresenta algum sintoma de intolerância à lactose, desde os 16 anos. Esse resultado se daria pelo fato que, 82% dessas pessoas não receberam um diagnóstico clínico oficial.

Intolerância à lactose: Entenda

Diferente da ALPV (Alergia ao Leite de Vaca), a intolerância à lactose se dá pela deficiência da enzima lactase (produzida pelo intestino delgado) no sistema digestivo do ser humano. Essa enzima é responsável pela digestão o açúcar lactose, presente nos lactícinios em geral.

Tipos de Intolerância

São três categorias de intolerância à lactose. A primeira, chamada primária, é a que resulta do envelhecimento. Quanto mais avançada a idade de uma pessoa, maior a probabilidade de ela se tornar, cada dia mais, intolerante a lactose. A segunda, chamada secundária, é resultado de outras doenças, ferida ou cirurgia. A terceira, chamada congênita, passada através da genética. Por ser um gene recessivo, ambos os progenitores devem possuí-lo e passá-lo para a criança.

Sintomas

São vários os sintomas relacionados à intolerância à lactose. Além disso, eles podem varias de mais amenos a mais fortes, dependendo da alimentação da pessoa. São os mais comuns:

  • Diarréia;
  • Nausea;
  • Gases;
  • Sensação de inchaço abdominal;
  • Dores abdominais.

Diagnóstico

Ao perceber que você possui algum(ns) desse(s) sintoma(s), procure um profissional (por ex gastroenterologista). Na maioria dos casos, o paciente é encaminhado para algumas analises clínicas. Alguns deles: o exame de tolerância à lactose, medição de ácido láctico, medição de resposta glicêmica etc. A maioria dos planos de saúde cobrem consultas e exames. Clique aqui e faça já uma cotação!

Tratamento

Infelizmente, não existe cura exata para a intolerância à lactose. Porém, seus sintomas podem ser diminuídos. Veja as dicas:

– Consulte um profissional de nutrição. Ele poderá te auxiliar com a montagem de um cardápio balanceado que, além de não conter latícinios, equilibrará o consumo de cálcio, para que não haja perigo de deficiência no organismo (o que pode acarretar em um caso de osteoporose).

– Sempre leia os rótulos de alimentos, bebidas, remédios etc. Inclusive, sempre desconfie de alimentos tidos como zero lactose. Sempre se informe antes de consumir algo.

– Caso sinta dificuldade em encontrar opções fora da sua casa, adquira o hábito de levar marmitas.

– Hoje, com o avanço da ciência, existem remédios e pastilhas que auxiliam na digestão da lactose, para aqueles dias em que não existem opções. Para utilizá-las, consulte primeiro seu médico! A auto medicação poderá acarretar em maiores problemas no futuro.

 

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