Dia da Síndrome de Down: Entender e motivar

No dia 21/03 é comemorado o Dia Mundial da Síndrome de Down. A Síndrome de Down (ou SD) é uma alteração genética, resultado da presença de 1 cromossomo a mais nas células do organismo (Trissomia 21). Na média mundial, 1 a cada 700 crianças nascem com a trissomia. Já no Brasil, estimasse que vivam 270 mil pessoas com a alteração.

Não se sabe dizer ao certo quais as razões para que a alteração genética ocorra. O único fator de risco levado em consideração, no que diz respeito a gravidezes, é a idade da progenitora. Porém, como já se foi constato, a relação entre os nascimentos de pessoas com Síndrome de Down e a idade da mãe não é precisa, uma vez que as alterações são mais fortes em mães tardias (a partir dos 35 anos), e a maioria das mulheres têm filhos mais cedo (entre 27 e 32 anos).

O diagnóstico é feito através de um rastreamento, durante o acompanhamento do pré natal, junto ao ginecologista/obstetra. Muitos planos de saúde cobrem, além da consulta médica, os gastos com exames. Clique aqui e confira tabelas com os melhores valores para você e sua família!

Síndrome de Down: Entender e motivar

Características

As principais características notáveis em pessoas que possuam Síndrome de Down, são as físicas. A alteração genética produz características específicas à trissomia. São algumas delas:

– Crânio com tamanho menor que o normal;

– Ossos faciais menos desenvolvidos;

– Nariz e boca menores;

– Pescoço largo;

– Abdomen saliente;

– Mãos e pé reduzidos, muitas vezes desproporcionais ao tamanho da pessoa;

– Olhos com inclinação lateral.

Porém, diferentemente do difundido, pessoas que possuam a SD se parecem, na maioria das vezes, com seu familiares. Além disso, essas características não necessariamente são presentes em todos os casos.

Questões Cognitivas

Se é sabido que, por conta de alterações durante a formação do sistema cognitivo, a maioria das pessoas com SD contam com atraso em seu desenvolvimento cognitivo. Questões como primeiros passos, primeiras palavras e capacidade de se sentar sozinho podem demorar mais tempo do que crianças que não possuam a síndrome. Porém, já se é comprovado que, independente de atrasos, a pessoa com SD pode aprender o mesmo (quando não, mais) que uma pessoa comum.

SD: Desenvolviemnto escolar, social e autonomia

O fator considerado principal no bom desenvolvimento de uma pessoa com Síndrome de Down é seu ambiente familiar. Quanto mais acolhedor e bem informado, mais a família poderá influenciá-lo e motivá-lo a aprender, estudar, trabalhar e alcançar sua autonomia.

Para um maior incentivo ao desenvolvimento, se é indicado a procura de modalidades como a fisioterapia, psicomotricidade, fonoaudiologia e a terapia ocupacional. Cada atendimento, após certa frequência, auxiliará o paciente em questões como habilidade da fala, um melhor desenvolvimento motor e um maior senso de liberdade.

A motivação também no ambiente familiar é muito importante! Ao realizar tarefas do dia a dia, a pessoa com a Síndrome adquire um senso maior de responsabilidade e independência. Tarefas simples, como trocar de roupa, ou amarrar os cadarços do sapato, se tornam grandes conquistas se tornam grandes conquistas.

Veja alguns dados interessantes sobre o assunto:

80% das crianças em idade escolar estão matriculadas na escola, sendo que metade delas estudam em colégios comuns.
58% das pessoas com SD no Brasil, praticam algum tipo de esporte. Isso é de extrema importância não só para o desenvolvimento motor, mas pela grande propensão à obesidade que pessoas com a Síndrome possuem.
10% das pessoas com SD, de idade adulta, trabalham nos mais variados cargos e empresas.
8 a cada 10 pessoas tem completa autonomia para realizar os trabalhos do cotidiano, dentro de casa.

Agora que você já sabe mais sobre a vida das pessoas com Síndrome de Down, não aceite mais generalizações. São nossas diferenças que nos unem!

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