Síndrome do Bebê Azul | Entenda mais sobre essa patologia

Também chamada de Tetralogia de Fallot, a Síndrome do Bebê Azul é uma malformação do coração que chega a afetar milhões de bebês em todo o mundo.

A Síndrome do Bebê Azul é detectável ainda no pré-natal, sendo primordial o acompanhamento de um médico. Ainda mais visto que, geralmente se faz necessária a intervenção cirúrgica logo quando o bebê nasce.

Entenda como ocorre a Síndrome do Bebê Azul

A Tetralogia de Fallot (como também é conhecida essa patologia) afeta bebês do sexo masculino ou feminino.

Essa malformação cardíaca se desenvolve em quatro deformidades, alterando o fluxo de sangue no coração: alterações no septo interventricular; deslocamento da aorta; hipertrofia do ventrículo direito e estenose pulmonar.

Ocorre que há uma mistura de sangue arterial com sangue venoso, na aorta (que envia o sangue para o corpo). Dessa forma haverá menos sangue indo para os pulmões para serem oxigenados. Essa modificação de seu funcionamento e redução do nível de sangue com oxigênio irá resultar na cianose. Em conclusão, provocaram mudança na cor da pele, lábios e unhas do bebê, que causarão a coloração azulada na pele do bebê.

Quais os sintomas?

A Síndrome do Bebê Azul deixa a pele, unhas e lábios do bebê em uma coloração azulada. Contudo, ainda outros sintomas podem ser percebidos com antecedência, podendo resultar em um atendimento médico mais rápido. Confira quais são os principais sintomas no vídeo abaixo, e fique atento à todos os sinais no seu bebê:

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E o tratamento da Síndrome do Bebê Azul?

A Síndrome do Bebê Azul é tratada a partir de procedimento cirúrgico. Este visa corrigir as deformações apresentadas, fechando a comunicação interventricular e alargando a via de saída do ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar.

Nos casos em que o bebê seja bem pequeno ou fraco para ser submetido a cirurgia complexa, o médico pode recomendar fazer uma cirurgia temporária. Desse modo, será feito apenas um pequeno corte na artéria para que seja possível a passagem de sangue para os pulmões, e assim haver o melhorando dos níveis de oxigênio.

Como o próprio nome diz, é uma cirurgia temporária. Portanto, ela permite a resolução do caso de imediato para que o recém-nascido possa crescer e se desenvolver até ser capaz de passar pela cirurgia de reparação intracardíaca, a cirurgia definitiva.

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O Pós-operatório

A maioria dos bebês que são submetidos ao procedimento de reparação não apresentam nenhum problema após a cirurgia.

Contudo, em casos pontuais podem surgir complicações, seja arritmia ou dilatação da artéria aorta. Na ocorrência destas circunstancias pode ser necessário o uso de medicamentos para o coração ou talvez o bebê tenha que se submeter a novo procedimento cirúrgico.

É importante que ao longo da vida o bebê seja sempre acompanhado por médico cardiologista para fazer exames físicos regulares.

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