Você que quer curtir o carnaval e pensa que vai se dar muito bem ficando com os foliões ou folionas, pode haver um erro bem grave. A partir do momento que a saúde é prejudicada, o carnaval acaba e você precisa começar a se tratar frequentemente até se ver livre disso, pelo menos, dos sintomas. E um dos maiores problemas é a Sífilis.
A sífilis é um dos problemas principais desse carnaval, mesmo que esse problema tenha o ano todo. A concentração de gente no mesmo lugar se conhecendo pode se envolver para outras coisas, como o sexo com pessoas distintas. Mas se você está curtindo e não tem camisinha, é aconselhável que não faça nada.
Essa doença é considerada rara, atingindo 150 mil pessoas, no Brasil. Ela se propaga pela prática sexual, começando com uma ferida indolor na região pélvica. Se desenvolvendo em 3 estágios.
Estágio 1 – Uma ferida na região pélvica de 3 a 90 dias depois da exposição;
Estagio 2 – Erupção cutânea corporal, levando de 4 a 10 semanas para que os sintomas apareçam;
Estágio 3 – Afeta os órgãos internos depois de 3 a 15 anos, depois da infecção inicial.
Bom, já sabemos que não podemos andar sem camisinha nesse carnaval. Mesmo sendo uma doença rara, nesta época do ano as chances de contaminação aumentam gradativamente, e se não for tratado com rapidez, pode levar a outros problemas, como a esterilidade do(a) paciente.
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Sintomas da sífilis:
Como existe diferentes fases desse problema, a doença evolui conforme cada uma delas. Por mais que haja três estágios para essa doença, não seguem sua ordem. Dependendo do organismo da pessoa, a sífilis pode ser adquirida a partir do estágio 2, ou o 3. Mas geralmente se desenvolve pelos seguintes estágios: primário, secundário, latente e terciário.
Para saber se tem a doença, os sintomas aparecem em até 12 semanas após a infecção, aparecendo uma ferida na região genital que não causa dor e não tem sangramento, quando friccionada, libera um líquido transparente.
Em casos de mulheres grávidas, a doença pode ser transferida para o bebê, ou seja, sendo uma doença congênita, se durante a gravidez a mãe não fez o tratamento adequado.
Sífilis primária:
A ferida, geralmente única, aparece no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio.
Sífilis secundária:
- Manchas vermelhas na pele, na boca, no nariz, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
- Descamação da pele.
- Ínguas, principalmente na região genital.
- Dor de cabeça.
- Dor muscular.
- Dor de garganta.
- Mal-estar.
- Febre leve, geralmente abaixo de 38ºC.
- Falta de apetite.
- Perda de peso.
Essa fase continua durante os dois primeiros anos da doença, e surge em forma de surtos que regridem espontaneamente.
Sífilis latente:
Os sintomas são os mesmos da sífilis secundária, só que a infecção se espalha para áreas como cérebro, sistema nervoso, pele, ossos, articulações, olhos, artérias, fígado e até para o coração.
Sífilis terciária:
- Lesões maiores na pele, boca e nariz.
- Problemas em órgãos internos: coração, nervos, ossos, músculos, fígado e vasos sanguíneos.
- Dor de cabeça constante.
- Náuseas e vômitos frequentes.
- Rigidez do pescoço, com dificuldade para movimentar a cabeça.
- Convulsões.
- Perda auditiva.
- Vertigem, insônia e AVC.
- Reflexos exagerados e pupilas dilatadas.
- Delírios, alucinações, diminuição da memória recente, da capacidade de orientação, de realizar cálculos matemáticos simples e de falar quando há paresia geral.
Como tratar:
Esse problema pode ser facilmente curado e ser tratada com injeções de penicilina. Assim que os sintomas aparecerem, o paciente precisa ir direto para o médico para que os sintomas não se agravem e não tenha mais complicações que possa levar a morte ou sequelas no futuro.
Quando se diagnostica a sífilis nos primeiros momentos, ela não costuma causar maiores danos à saúde e o paciente costuma ser curado rapidamente.
Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da doença, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção. Em mulheres grávidas, a penicilina é o único tratamento recomendável para que não prejudique o bebê.
Outros medicamentos que são recomendados para o tratamento, são:
- Benzetacil.
- Bepeben.
- Clordox.
- Doxiciclina.
- Eritromicina.
Portanto, é necessário que haja interesse por parte do paciente em querer se tratar para que a progressão da doença não seja maior, deste modo, a cura será em semanas. Ter relações sexuais com pessoas distintas, o risco de contaminação é de 90%, por isso o uso do preservativo é importante. Não estrague uma vida inteira por uma noite.