Após sobreviver a um ataque cardíaco, grandes são os riscos de insuficiência cardíaca, pela destruição do tecido que compõe o coração. Saiba mais sobre os estudo feitos na área e seu resultado: uma espécie de curativo, capaz de auxiliar no bombeamento de sangue.
SAIBA PORQUE VOCÊ DEVE CONTRATAR UM PLANO DE SAÚDE EM 2018!
Curativo de células sanguíneas é chave para insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
O coração, assim como a maioria dos órgãos, depende do abastecimento contínuo de oxigênio. As artérias cotonárias, responsáveis por esse transporte, pode vir a entupir, causando um ataque cardíaco. Em situações como essas, todo e qualquer minuto contam. Com muita sorte, o paciente poderá ser auxiliado em uma hora, tempo que o coração leva para perder, em média, 1 bilhão células musculares. A pior parte é que, de forma geral, essas células não se regeneram. Sua taxa de regeneração é de, aproximadamente, 0,5% ao ano.
Por conta disso, após passarem por um quadro desses, pacientes acabam por desenvolver uma insuficiência cardíaca, de modo permanente. Isso se dá porque, no lugar das células mortas, se desenvolve um tecido espesso (cicatrizado). Por ser extremamente resistente e rígido, faz com que partes do coração deixem de funcionar.
O única opção de tratamento para a insuficiência cardíaca é o transplante de coração. Porém, menos de 400 procedimentos acontecem por ano, por falta de doadores. Por isso, 50% dos pacientes de insuficiência cardíaca por conta de paradas cardíacas morrem em até 5 anos após após o episódio. Além disso, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 50 mil pessoas morrem anualmente por insuficiência cardíaca.
Curativo: uma luz no fim do túnel
Os problemas ligados à insuficiência cardíaca podem estar com seus dias contados. Isso porque o Professor Doutor Sanjay Sinha, cardiologista do Hospital Addenbrooke, em Cambridge, em parceria com a equipe de biólogos do Instituto de Células-Tronco da Universidade de Cambridge, estão desenvolvendo uma possível cura.
Os estudos resultaram em um “curativo para remendar” as áreas com o tecido cicatrizado. Esses “retalhos”, de aproximadamente 2,5cm², e aproximamente 0,5cm de espessura, são criados em laboratório, a partir de amostras de células sanguíneas do próprio paciente, utilizando uma reprogramação de funções através de células tronco.
A ideia é que, não só isso será útil para salvar a vida de pacientes, mas também irá baratear os custos quanto aos tratamentos. O custo do transplante no Reino Unido custa cerca de £500 mil (aproximadamente R$ 2,5 milhões), além de todos os valores gastos com os tratamentos pré e pós transplante, como os medicamentos utilizados para evitar a rejeição do órgão transplantado. Utilizando o novo curativo, os valor cairia para £70 mil (R$ 350 mil).