Apendicite: Causas, sintomas e tratamentos

Conhecida como uma doença inflamatória muito comum, a apendicite é responsável por longos períodos de dores na região direita do abdômen. Apesar de inicialmente parecer inofensiva, se não tratada em no máximo três dias após sua descoberta, ela pode trazer graves complicações.

Apendicite | Não banalize seus sintomas!

A apendicite ocorre quando o apêndice, órgão ligado ao intestino, sofre uma dilatação. Este órgão, semelhante à uma pequena bolsa, normalmente não traz diferenças para o organismo, todavia, ele produz mucos que são expelidos pelas fezes e também atua como reservatório de bactérias.

Assim sendo, quando à obstrução da sua saída ele aumenta e inflama, podendo, até mesmo, romper no processo.

É quando ocorre essa obstrução e a consequentemente inflamação, que dizemos que uma pessoa está sofrendo de apendicite. A apendicite é caracterizada pelas fortes dores na região do umbigo, inicialmente, e no lado direito do abdômen.

Essa condição pode parecer simples no momento inicial, todavia, se a apêndice se romper, o risco do paciente ir à óbito torna-se muito grande. Isso porque, caso a bolsa se rompa, ocorrerá uma infecção generalizada conhecida como peritonite.

Confira: Conheça também a diverticulite, uma doença semelhante.

Sintomas de Apendicite | IDENTIFIQUE PREVIAMENTE

Apesar de possuir sintomas semelhantes à de outras inúmeras doenças e condições, é necessário se atentar aos principais sintomas alegados por pacientes que tiveram apendicite. Quanto mais rápida a inflamação for identificada, melhores serão os resultados do tratamento.

Sabendo disso, confira no vídeo a seguir todos os principais sintomas e saiba como distinguir a apendicite de outras doenças.

Obs.: É importante lembrar que os sintomas podem variar de paciente para paciente.

Principais causas de Apendicite

Por servir como reservatório, a apêndice pode reter coisas contidas na região do intestino, como:

Infecções virais;
Infecções bacterianas;
Restos de fezes;
Tumores;
Vermes intestinais;
Aumento do tecido da apêndice.

Estes são os principais responsáveis pela obstrução da apêndice, condição que pode levar bactérias à alcançar a circulação sanguínea, causando sérias infecções.

Diagnóstico | Pré-avaliação e exames serão necessários

Para o diagnóstico, inicialmente o médico fara uma avaliação da situação do paciente e dos sintomas que este vem apresentando. Seguido deste processo, ele irá solicitar exames de imagem e exames de sangue para confirmação da doença.

Veja: Exame de sangue: Descubra quais são os tipos de check-up e o tempo de jejum necessário para cada exame.

Entre os principais exames realizados para identificação da apendicite, estão:

Sintomas de Apendicite | IDENTIFIQUE PREVIAMENTE Apesar de possuir sintomas semelhantes à de outras inúmeras doenças e condições, é necessário se atentar aos principais sintomas alegados por pacientes que tiveram apendicite. Quanto mais rápida a inflamação for identificada, melhores serão os resultados do tratamento. Sabendo disso, confira no vídeo a seguir todos os principais sintomas e saiba como distinguir a apendicite de outras doenças. É importante lembrar que os sintomas podem variar de paciente para paciente.

Apêndice inflamado.

Ultrassonografia;
Tomografia.

Tratamento para apendicite | Procedimento cirúrgico

O tratamento para apendicite é feito através de cirurgia, conhecida como apendictomia, em que há a retirada definitiva do apêndice inflamado. Há duas maneiras de realizar a cirurgia. São elas: Cirurgia aberta e cirurgia laparoscópica.

Cirurgia aberta para retirada do apêndice.

Cirurgia por laparoscopia

Método menos invasivo e mais rápido, tanto em sua realização como na recuperação. Mais indiciado para casos de menor gravidade e obesidade.

Cirurgia Aberta

Método tradicional, mais invasivo e demorado, tanto em sua realização quanto na recuperação. É utilizado em caso mais graves.

Apesar de haverem duas opções, a cirurgia a ser realizada será indicada pelo médico cirurgião com base no quadro do paciente e de suas necessidades.

Após a realização da cirurgia, normalmente é requerido que o paciente permaneça em recuperação no hospital por um período de 2 à 3 dias. Todavia, a liberação só será realizada de acordo com o resultado apresentado pelo paciente em relação à cirurgia.

Finalmente, para a recuperação completa, é necessário que o paciente, por um período de 1 mês, evite pegar pesos e realizar forças que afetem a região do abdômen.

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